ATÉ VEJO AS TREVAS
Até vejo as trevas
Eu até vejo as trevas,
Mas espero a luz,
Pois às vezes me cego,
Quando o ódio seduz.
E a ganância é funesta,
Se só faz oprimir,
Sendo a fome da festa,
Que nem deixa dormir.
Pois os homens esquecem,
Pra que serve um obus,
Se as armas só matam,
E não pregam a paz.
E não venham com trotes,
Pois as noites sem luz,
Só me lembram as trevas,
Que um corpo produz.
Sigam então sem orgulho,
E abram todas janelas,
Que arejam os canais,
Logo após a procela.
E esqueçam as celas,
Dispensem Satanás,
Só lembrem que é Deus,
Que nos ama demais.
Pois os deltas da vida,
Nos ofertam os portais,
Mas a escolha é nossa,
Pra querer algo mais…
...e assim abro as portas,
Ou me jogo do cais,
Pois assim vale a pena,
Ser tema em cartaz.
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Publicada no Facebook em 19/03/2020
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 31/05/2020
Alterado em 01/06/2020