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ASAS FLECHADAS
ASAS FLECHADAS
Sonhei com os livros,
Quando em Alexandria,
Mas vi só as chamas,
Na Roma que ardia.
Andei pelas Índias,
E também nas muralhas,
Enquanto eu morria,
Travando as batalhas.
Com as asas flechadas,
Que não podem voar,
Então nas escadas,
Eu tive de andar.
Pois quando voei,
Não pensei em lutar,
E nos sonhos sangrei,
Com flechadas no ar.
E caí no oceano,
Sem tempo de olhar,
Que meu lar tem estrelas,
E um céu a brilhar.
Mas agora flechado,
Nem sei respirar,
E imputam pecados,
Para me crucificar.
E me volta um Pilatos,
Como Judas no altar,
Num Sinédrio de agora,
Ou Senado a sangrar.
•••∆•••
Publicada no Facebook em 12/03/2020
ASAS FLECHADAS
Sonhei com os livros,
Quando em Alexandria,
Mas vi só as chamas,
Na Roma que ardia.
Andei pelas Índias,
E também nas muralhas,
Enquanto eu morria,
Travando as batalhas.
Com as asas flechadas,
Que não podem voar,
Então nas escadas,
Eu tive de andar.
Pois quando voei,
Não pensei em lutar,
E nos sonhos sangrei,
Com flechadas no ar.
E caí no oceano,
Sem tempo de olhar,
Que meu lar tem estrelas,
E um céu a brilhar.
Mas agora flechado,
Nem sei respirar,
E imputam pecados,
Para me crucificar.
E me volta um Pilatos,
Como Judas no altar,
Num Sinédrio de agora,
Ou Senado a sangrar.
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Publicada no Facebook em 12/03/2020
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 23/05/2020
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