MADRUGADA E PIRILAMPOS
MADRUGADA E PIRILAMPOS
Ainda era madrugada,
Mas meu pai cedo acordou,
E às três horas pela estrada,
Minha coruja lá voou.
Assustada com os carros,
E o ronco do motor,
Levantou João de barro,
Que não é um sonhador.
João espera ter um ninho,
Pra guardar o seu amor,
E pega o barro no bico,
Se tornando um construtor.
Enquanto vou viajando,
Com a viola e meu tambor,
Musicando a minha prosa,
Que me faz sonhador.
Pois o mundo imaginário,
Tem as fadas e o amor,
E dentro daquele armário,
Os pirilampos dão fulgor.
À lanterna do meu sonho,
Qual farol pelas encostas,
Iluminando as respostas,
Que dou ao meu confessor.
🕯️🧚🔦
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 21/05/2020