SATURNO E OS DELÍRIOS DE OLAVO
Saturno e os delírios de Olavo
Saturno me lembra dos discos,
Em seus vinis tão riscados,
Com todos galácticos ciscos,
Se até Mefisto é um mago.
Seria a Asgard de Odin,
Parecendo uma metrópole,
Junto com vários ciclopes,
Sobre um grande jardim.
E os caminhos de ida e vinda,
Para a terra de um querubim,
Seria numa esteira de pregos,
Ou com luzes do sem fim.
Só agora, então eu entendo,
Sobre um grande absurdo,
Dos delírios de um Olavo obtuso,
Ante um Deus tão louco assim.
E espero que o mundo acorde,
Dessa ácida viagem,
Senão as suas miragens,
Festejarão somente o fim.
🌁🌐🏙️
Publicada no Facebook em 03/03/2020
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 17/05/2020