AS SETE BADALADAS
AS SETE BADALADAS
O sino do meu relógio,
Tinha o Sol como badalo,
Onde a noite era o calo,
Se meu galo era tão lógico.
Mas a noite vai embora,
Com as sete badaladas,
Que encerram as jornadas,
Que me levam mundo afora.
Pelos meus sete pecados,
Que trago de muitas vidas,
Nas viagens repetidas,
Em longos ciclos andados.
De subidas e descidas,
Como o sino da igreja,
E as pelejas decididas,
Nas jogadas sobre a mesa.
Onde a reza eu cantarolo,
Para estar sempre acordado,
Quando o sino é dobrado,
Se é perdão que eu imploro.
Por todas sete badaladas,
Que chacoalharam minha cabeça,
Peço a Deus que não me esqueça,
Neste fim de caminhada.
🔔⛪🔔
Publicada no Facebook em 28/02/2020
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 17/05/2020
Alterado em 23/08/2020