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CARNAL OU NAVAL
CARNAL OU NAVAL
No estado carnavalesco,
Em que tudo é paixão,
Vejo o povo tão burlesco,
Onde a carne é tentação.
Mas carnal são os encontros,
Quando a tara é a razão,
E naval são os desencontros,
Como o mar ante um tufão.
Onde os redemoinhos sugam,
Toda a vida em profusão,
Que se jogam ou se sujam,
Como um tolo num arrastão.
Só então o vento chega,
Varrendo os corações,
E só ficam brotoejas,
Que chegam nos temporões.
Das festas que banalizam,
A vida dos foliões,
Os quais tudo relativizam,
Nas mais fúteis ilusões.
E assim a festa finda,
Navegando em pleno chão,
Quando escorrem na avenida,
Toda a carne e o tesão.
🥩🚤🌊🌬️
Publicada no Facebook em 22/02/2020
* Corrigido o 2° verso da 5ª estrofe, em 13/02/2020.
CARNAL OU NAVAL
No estado carnavalesco,
Em que tudo é paixão,
Vejo o povo tão burlesco,
Onde a carne é tentação.
Mas carnal são os encontros,
Quando a tara é a razão,
E naval são os desencontros,
Como o mar ante um tufão.
Onde os redemoinhos sugam,
Toda a vida em profusão,
Que se jogam ou se sujam,
Como um tolo num arrastão.
Só então o vento chega,
Varrendo os corações,
E só ficam brotoejas,
Que chegam nos temporões.
Das festas que banalizam,
A vida dos foliões,
Os quais tudo relativizam,
Nas mais fúteis ilusões.
E assim a festa finda,
Navegando em pleno chão,
Quando escorrem na avenida,
Toda a carne e o tesão.
🥩🚤🌊🌬️
Publicada no Facebook em 22/02/2020
* Corrigido o 2° verso da 5ª estrofe, em 13/02/2020.
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 13/05/2020
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