O LAGARTO E O ROCHEDO
O LAGARTO E O ROCHEDO
Sangue frio sempre busca o calor,
E o lagarto sai da loca pra andar,
Pois não suporta a maloca sem amor,
Quando o Sol é o seu bom acordar.
E se prostra no lajedo a sorrir,
Ante o Sol que se vê desde cedo,
Sem o frio do outono ou inverno,
Pois o verão é calor de dar medo.
Nesse período além do jurássico,
Os rochedos estão gastos demais,
Com os rios correndo entre os pastos,
E os teiús sob o Sol lá no cais.
Poi os sáurios já não são grandes,
E o mundo não é mais dos gigantes,
Quando agora já não é como antes,
E os camaleões se camuflam, então!
Entre o lagarto e o rochedo de agora,
Chegamos eu e os andarilhos também,
No meio de estradas e trilhos de outrora,
Na alvorada de Natal a Belém.
Porque andar em busca do destino,
Sobre os rochedos que mostram a cara,
Tem um olhar puro de um menino,
Ou o prazer de estar com a navalha.
🔥🦎🔥
Publicada no Facebook em 15/02/2020
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 10/05/2020