× Capa Meu Diário Textos Áudios E-books Fotos Perfil Livros à Venda Prêmios Livro de Visitas Contato Links
Prosas de Braga
Vivências e sonhos de um poeta e eterno aprendiz!
Textos
RAMO DE ALECRIM

RAMO DE ALECRIM

Tinha um cheiro muito forte,
como a carne de um bode,
do traseiro ou outro corte,
num churrasco no Carrapichel.

Era lá pro Juazeiro,
pela estrada que levava,
sacolejo na invernada,
e o alecrim com o seu cheiro.

Se um ramo eu usava,
de alecrim na churrascada,
e uma salada de entrada,
eu comia o bode ligeiro.

E até no Rio de Janeiro,
ou então em Esplanada,
o Jorro tem a água quente,
o bode e o pirão de água.

Pois o leite é da cabra,
que eu tirei hoje bem cedo,
depois que o galo e a madrugada,
deixou o Sol sentir o cheiro.

Onde o bode logo estava,
se despedindo do que é nada,
vez que a cabra é tão danada,
que só berra o dia inteiro.

🐐🥩🗡️

Publicada no Facebook em 13/02/2020
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 08/05/2020
Comentários