HORIZONTE VERSUS AZARÃO
HORIZONTE VERSUS AZARÃO
Quando alguém escreve sem tinta,
Nada mais lhe importa na vida,
Não dando mais bola à partida,
Pois pensou estar numa pelada.
Sendo só um cavalo azarão,
Ele achou que ninguém reparava,
Sempre vendo poder num ferrão,
Quando até um zangão não é nada.
Mas todas abelhas precisam voar,
Se as flores precisam ceder,
Todo pólen que espalham no ar,
Que a natureza precisa pra ser.
Mas no momento é preciso louvar,
Tudo que se recria na dança,
Como um Alexandre a reinar,
Contra impérios em sua andança.
Só meu tempo não quer espadas,
Num momento de busca do ser,
Me propondo só livros pra ler,
Ao invés de sangrar nas adagas.
Nesses dias proclamo o amor,
Onde o ódio não tem mais lugar.
Chega de só querermos ganhar,
Se partilha nos faz merecer.
No horizonte que é terno de olhar,
As estrelas estão a brilhar,
E o amor nos faz só perdoar,
Com tolerância e paz pra viver.
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Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 30/04/2020