O MEU ENXERGAR
O MEU ENXERGAR
Desde pequeno,
Não reconheço,
Se era um pássaro,
Mas eu não via.
E de propósito,
Estava chovendo,
Onde me vi neurótico,
Pois eu não vivia.
Era um domingo,
E eu lá tremendo,
Sem poder enxergar,
Nem o meu terreno.
Ou mesmo a árvore,
Que estava morrendo,
Sem ter mesmo alarde,
Pois só temos veneno.
E o meu enxergar,
Está me remoendo,
Por não aceitar,
Ver o povo morrendo.
E todo meu sonhar,
Desde que eu lembro,
Só me faz chorar,
Quando já nem entendo.
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Publicada no Facebook em 01/02/2020
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 26/04/2020
Alterado em 26/04/2020