SENDO UM PAI, SENDO REI
SENDO UM PAI, SENDO REI
Enquanto houver flores,
Que tenham odores,
Não sendo de plástico,
Adornam os amores.
Mas prefiro a orquídea,
Num vaso qualquer,
Ou naquela encosta,
Sabendo o que quer.
W não tenho a idade,
Que lembro ou requeiro,
E mesmo num caqueiro,
Sou só vaidade.
Pois nem pétalas tenho,
Mas sinto a vontade,
De ter a sanidade,
De viver frente ao vento.
Junto a quem amo,
Escolhendo a pureza,
Pois sei que a beleza,
É luxo do engano.
E é sempre andando,
Que junto estarei,
Ao meu clã de orquídeas,
Sendo um pai, sendo rei.
E o esplendor de um rei,
Que reinar de verdade,
Servirá pra saudade,
Se for bom como eu sei.
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Publicada no Fecebook em 01/02/2020
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 26/04/2020