NATUREZA SEM CABRESTO
NATUREZA SEM CABRESTO
Quando falo de homens e animais,
Reflito sobre o tempo,
Que nos é como o vento,
Inquieto ou rebelde demais.
Eles não querem mordaça,
Mas respeitam seus gigantes,
E todos os meliantes,
Que nos roubam na praça.
Enquanto se parecem jumentos,
Zurrando em lamentos,
Até na porta dos conventos,
Ou na beira da lagoa.
Somente a natureza não permite,
Ter arreio e cabresto,
Pois ela é livre e tudo assiste,
Mesmo até o que nem conheço.
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Publicada no Facebook em 30/01/2020
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 26/04/2020