O GRAVETO DO MEU CANDEEIRO
O GRAVETO DO MEU CANDEEIRO
Minha luz não vem da lamparina,
Pois a minha resina está lá no Sol,
Onde um mouro espanhol,
Põe na bandeira que tremula argentina.
Pois o vento solar,
Que nos faz navegar meio lento,
Ou pela estrada migrar ao relento,
Também me faz delirar...
...Na fornalha do meu pensamento,
Pelos estalos das chamas ao vento,
O graveto do meu candeeiro,
É meu gás e meu discernimento.
°°°°°°°
Publicada no Facebook em 26/01/2020