AO MANDATÁRIO
AO MANDATÁRIO
Não queira cores,
Se tens a morte,
Como consorte,
No seu lamento.
Pois cão sarnento,
Não quer esmola,
Nem uma estola,
Ou sacramento.
Seu mau agouro,
Guarde que é seu,
Pois não suporta ver o céu,
Igual ao hálito de um mouro.
E o seu tesouro não tem pincel,
São cores mortas sem alegria,
Sem saber ler a poesia,
Com sua azia, pois és cruel.
Não vês valor,
Na minha postagem,
Nem mesmo crê na paisagem,
Felicidade é sua desdita.
Boca maldita,
Infernizando a Prometeu,
Sendo seu corvo envolto ao breu,
Com que sujou a ilha bendita.
E só agora,
Olhando a fresta da janela,
Vejo que Greta é muito bela,
E realiza um sonho meu.
Pois vejo o escárnio que vomitas,
Quando encara os jornalistas,
Que lhe provocam agonia,
Ao esperar seu canto ateu.
Pois quem acredita,
Em Deus com alma contrita,
Não peleja sem justiça,
Nem escarnece um filho meu.
Ao mandatário,
Que fez o povo de otário,
Desejo que o dicionário,
Ensine o que nem mesmo leu.
😵😱😩
Publicada no Facebook em 25/01/2020
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 26/04/2020
Alterado em 26/04/2020