DE REPENTE
DE REPENTE
De repente estava dormindo,
antes de menino eu ser,
quando não via Firmino,
pois ainda ia nascer.
De repente um tombo,
e ela estava no chão.
E na dor foi chorando,
sem saber a razão.
De repente sangrando,
vendo as manchas no chão,
e o medo foi chegando,
junto com a emoção.
De repente levantaram,
e pegaram na mão.
É Miguel, o Arcanjo,
Que trouxe a solução.
E foi adiantando,
quando os dias se vão,
pois foram sete meses,
para a vida e a razão.
De repente eu saio,
do umbigo pras mãos,
pra colcha de retalhos,
pois não quero caixão.
E vou dar um trabalho,
ao Brasil de milhões,
pois vim predestinado,
sendo mais que emoções.
Publicada no Facebook em 23/01/2020
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 24/04/2020
Alterado em 24/04/2020