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AFAGO A CÉRBERO
AFAGO A CÉRBERO
Corria como atleta
Mas nem sabe flexão
Abria os paraquedas
Sem sair daquele chão
Se dizia de artilharia
Mas ficou em Capitão.
Pensou só no seu umbigo
Conflitando um General
Preparou o seu artigo
Pra explodir como sinal
E foi preso sem amigo
A não ser o Tribunal.
Lá valeu o seu ofício
Sem saber o que falar
Sendo mais um malefício
Até hoje a perdurar
Pois gozou do interstício
Mesmo se foi insuflar.
Tudo que tramou do escuro
Num pernoite de escala
Era algo de obscuro
Roupa suja numa mala
Sem respeito ou orgulho
Pelo verde em sua pala.
Então brota seu abraço
Com martelo e um prego
Pois seu reino é nefasto
Ante cérbero e um cego
Num afago lá no pasto
Ao capeta que renego.
💥🔰🛡️
AFAGO A CÉRBERO
Corria como atleta
Mas nem sabe flexão
Abria os paraquedas
Sem sair daquele chão
Se dizia de artilharia
Mas ficou em Capitão.
Pensou só no seu umbigo
Conflitando um General
Preparou o seu artigo
Pra explodir como sinal
E foi preso sem amigo
A não ser o Tribunal.
Lá valeu o seu ofício
Sem saber o que falar
Sendo mais um malefício
Até hoje a perdurar
Pois gozou do interstício
Mesmo se foi insuflar.
Tudo que tramou do escuro
Num pernoite de escala
Era algo de obscuro
Roupa suja numa mala
Sem respeito ou orgulho
Pelo verde em sua pala.
Então brota seu abraço
Com martelo e um prego
Pois seu reino é nefasto
Ante cérbero e um cego
Num afago lá no pasto
Ao capeta que renego.
💥🔰🛡️
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 20/04/2020
Alterado em 20/04/2020
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