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JOÃO DE BARRO OU CUPIM
JOÃO DE BARRO OU CUPIM
Certa vez o Criador,
Fez uns bichos diferentes,
Que nem mesmo são parentes,
Tendo o barro no labor.
Quando vejo uma colônia de cupins,
Olho como eles tanto constroem,
Roendo o que até mesmo destroem,
Pois só assim atingem seus fins.
Já as aves me vem como um João,
Que de barro se nutre pelo chão,
Junto com os gravetos que procura.
E eu penso se sou João ou cupim,
Já que um se esconde e nem vê o Sol,
Enquanto o que voa desfruta o jardim.
Então vejo o dilema do meu existir,
Quando sei que até mesmo construo,
Mas temo meu jeito, do porquê destruir.
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Publicada no Facebook em 08/01/2020
JOÃO DE BARRO OU CUPIM
Certa vez o Criador,
Fez uns bichos diferentes,
Que nem mesmo são parentes,
Tendo o barro no labor.
Quando vejo uma colônia de cupins,
Olho como eles tanto constroem,
Roendo o que até mesmo destroem,
Pois só assim atingem seus fins.
Já as aves me vem como um João,
Que de barro se nutre pelo chão,
Junto com os gravetos que procura.
E eu penso se sou João ou cupim,
Já que um se esconde e nem vê o Sol,
Enquanto o que voa desfruta o jardim.
Então vejo o dilema do meu existir,
Quando sei que até mesmo construo,
Mas temo meu jeito, do porquê destruir.
Publicada no Facebook em 08/01/2020
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 17/04/2020
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