NO PLANTIO DA COTIA
NO PLANTIO DA COTIA
Sementes são sonhos,
Que não devo esquecer,
Pois se sei onde planto,
Só fico a querer colher.
E o tempo me exige louvor e descanso,
Senao nada cresce ou até se recria,
Usando a lua ou um Sol de energia,
Até mesmo de noite ou durante o dia,
Trazendo só dor onde tive um remanso.
Enquanto andava roendo os côcos,
Buscando as sementes, querendo alimento,
Temendo mais tarde não ter o sustento,
Eu vi uma cotia cavando o chão.
E logo em seguida, surgiu um clarão,
E no meu pensar de formiga,
Que briga com a cigarra e a cantiga,
Seria a cotia usando o solo,
Tendo a castanha mais um guardião.
E nesse momento, sentindo o olor,
Estaria numa senda insana,
Sem cana na moenda, comendo banana,
Mas valendo a pena ser agricultor.
E agora o que quero,
Numa cantoria incontida,
É ser bom mantenedor,
Do amor que louvo na vida,
No plantio da cotia, sendo sonhador.
Publicado no Facebook em 02/01/2020
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 17/04/2020