JÁ NEM VEJO MINHA CANETA
JÁ NEM VEJO MINHA CANETA
De repente vislumbro minha mão,
Que nos idos que estudei,
Estão gravados e hoje sei,
E escreviam meu pensar e elucubração.
E esse meditar intenso,
que rascunhava os meus papiros,
Traziam todos os suspiros,
Que ardiam o pensamento.
E logo hoje, em frente ao vento,
Eu já nem vejo a minha caneta,
Que se foi no meu lamento.
Pois no hoje eu nem escrevo,
Sendo escravo de um desejo,
O qual digito em quatro tempos.
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Publicado no Facebook em 13/12/2019