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Prosas de Braga
Vivências e sonhos de um poeta e eterno aprendiz!
Textos
QUOD HOMINI SIT SERVUS ALTERIUS HOMINIS (Porque o homem é servo do homem?)

QUOD HOMINI SIT SERVUS ALTERIUS HOMINIS (Porque o homem é servo do homem?)

Desde quando nós avançamos, dentre os demais animais, que lentamente fomos perdendo o senso de respeito ao nosso próprio semelhante.

Foram tantos os momentos e exemplos degradantes, que não me vejo mais como o clímax da evolução que tanto decantamos em nossa jornada terrestre, mas sim como o ápice do achaque que se pretende fazer com o nosso Criador, como se quiséssemos o seu lugar, já que o definimos mais como rei do que como Pai, onde o rei tem sucessor, mas o Pai é único e insubstituível.

Quando será que terei paz e harmonia em tudo que vejo e partilho? Pois continuo a testemunhar o sofrer e o sangrar de meus semelhantes, objetos que são nas mãos de poucos, os quais ainda sonham em serem deuses ou algo similar, pois querem perpetuar uma nefasta prática de domínio da própria espécie, quando ao menos deviam refletir a pequenez das vidas corpóreas, principalmente diante da imensidão de eternidade que temos diante dos olhos, as quais murcharão junto com a hecatombe do corpo, que se volatiliza impotente diante do tempo, pois nosso sopro de vida tem entrada e saída muito bem definida nesse plano dimensional.

Mas alguns são teimosos em se acharem "senhores da verdade', quando deveriam entender que ela, a verdade, é um conceito individual e não coletivo, pois nada é definitivo para quem não se encontra e não se insere em partilha, num mundo que só pode ser nosso se soubermos interagir entre nós e o todo, pois o nosso cotidiano está numa redoma, em que o romper desse espaço é tão difícil ou fácil, se fizermos as escolhas certas ou erradas.

E a cobrança das contas do bar só serão apresentadas na nossa saída, que poderá ser preterida para o destino que desejarmos, se não soubermos consumir o que o cardápio nos sugere, já que tudo tem um preço a ser pago, nos tornando livres ou escravos de nós mesmos, pois esse é um dilema que teremos de enfrentar.

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Publicado no Facebook em 17/11/2019
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 13/04/2020
Alterado em 13/04/2020
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