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Prosas de Braga
Vivências e sonhos de um poeta e eterno aprendiz!
Textos
°"O ESCRITOR DIANTE DE TREZENTOS SEDENTOS LEITORES"°

°"O ESCRITOR DIANTE DE TREZENTOS SEDENTOS LEITORES"°

É como uma nuvem que passa,
Deixando imagens sutis,
Que conto os centos pares de olhos,
Pros contos não serem infantis.

Deparo com caminhos e rotas,
Desfiladeiros com escarpas e sombras,
Pois que o Sol só é pleno de notas,
Se o meio do dia é feliz.

E entre trezentos espartanos do ler,
Que se contrapõem às espadas da dor,
Declamo meus versos e rimas,
Como Termópilas nos deixou seu fulgor.

Foi a tinta de sangue que se lançou na poesia,
Pois só se pinta uma tela de guerra pra ler,
Se for pra saber que até no amor,
Se vive a paz ou a batalha, onde se pode sofrer.

Assim os gregos criaram a filosofia,
Que nos abriu tudo pro jogo,
Que nos fez andar sobre as águas ou o fogo,
Em prol do viver de realidade e fantasia.

E o escritor, no seu temor de guerreiro,
Vê sair os dezembros e adentrar os janeiros,
Com a esperança aflita de poder as almas adoçar,
Num conflito, sem gregos e persas, para com letras chorar.

Mas chorar não de dor, mas sim de alegria,
Pois que tudo que se adentra por um desfiladeiro,
Onde também poderia ser por um istmo ou baía,
Nos exige ser verdadeiro, do que sentimos um dia.


Publicada no Facebook em 25/04/2019, comemorando 300 seguidores alcançados.
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 07/04/2020
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