O NOVO E O ANTIGO, SOB A LUZ QUE EXISTIU
O NOVO E O ANTIGO, SOB A LUZ QUE EXISTIU
O Universo é de tantos mistérios e com lógicas imperceptíveis aos nossos olhares, que enxergamos nosso planeta como antigo, tendo por base o nosso viver, quando o vácuo celeste transpassa nossa capacidade de decifrar seus confins.
Estamos sob uma chuva de fótons, asteroides, poeira cósmica e meteoritos a vagar e nos impactar, que suplantam todo nosso entrelace de neurônios a confabular.
Às vezes, acreditamos ver o mar como uma piscina eterna, que está a nos energizar para o corpo e a alma, pois de lá vem a vida, mergulhada ou adaptada gradualmente a buscar não só ser guelras, mas pulmões a usufruir de um oxigênio já purificado, que encobre e alimenta os alvéolos pulmonares, ou outras formas catalizadoras dos nutrientes necessários dos gazes que nos cercam em uma harmonia sem impar, para nos tornarmos um celeiro de vida quase sem igual, diferentemente das estrelas que espalham chumbo e zircônio, embora numa beleza sui generis, mas que não estão num estágio ideal para gerar vida pensante, que concatene idéias com fundo criativo e de transformação, do que encontramos como natural.
E apesar de céticos com o costume de só perceber o que nossa retina permite, somos detentores de sonhos e utopias, as quais poderão nos fazer entender que o vácuo celeste, que não nos permite dialogar com sonoridade, só nos fará melhores Senhores do nosso Universo tangível, quando alcançarmos o Nirvana telepático e sensorial de vermos além do olhar.
Só assim, perceberemos o contraste entre o antigo e o moderno e passaremos a valorizar nossos momentos e os de outrora, onde não poderemos duvidar, pois a paleontologia está a nos demonstrar que o mundo já teve muitas etapas e eras, bem marcadas por uma geologia, que aflora lentamente o todo que temos entranhados, mas que se mostram, nas estruturas esqueléticas dos gigantescos répteis, sáurios e árvores de dimensões imensas, que nos causam admiração e sensação de pequenez, quando nos arvoramos de sermos imbatíveis.
Somos frágeis, como passarinhos, fortes como rinocerontes, ágeis como camundongos, edificantes como os cupins e formigas, caseiros como os Joães de Barro, inteligentes como os que voam à lua e projetam irem a Marte ou Vênus, transpondo o cinturão de asteroides, ou explorando outros sistemas solares mais jovens, mas que ainda permitam sóis amarelos e com expectativa de vida e seus nutrientes aptos à sobrevivência da nossa arca de Noé, que vejo em parábolas e sonhos à la Verne.
Somos ainda sempre saudosistas do tudo que edificamos, quando vemos o que construímos a contrastar o antigo com o novo, pois quem sabe aprenderemos a olhar para o passado, que evoluiu para se adaptar, buscando entender o presente, para termos noção do que nos aguarda o futuro.
E é esse futuro que nem mesmo sabemos se o veremos, já que o envelhecer do corpo nos trai e surpreende, expostos violentamente aos prazeres ou agruras da vida, que nos presenteiam cotidianamente com infartos, embolias, cânceres e estranhos males, que nos buscam precocemente os gênios, como Jobs, Holpkins, Pavarotis, Mozarts, Julius Césares e Alexandres Magnos, Sun Tzus, Ghandis, Einsteins, Cristo, Buda, Freuds, Sabins e tantos mais, nos fragilizando em nossos potenciais que nem aprendermos ainda a explorar, já que abusamos da falta de ética e moral, no nosso convívio humano, social e de clãs familiares, que são basilares para o sucesso, a paz e o amor.
Publicado no Facebook em 20/02/2019