PENSO NUMA EXISTÊNCIA EM QUE A RESPOSTA ESTÁ EM QUEM CONFIA EM VOCÊ, POIS O RESTO É INVEJA E FIM.
PENSO NUMA EXISTÊNCIA EM QUE A RESPOSTA ESTÁ EM QUEM CONFIA EM VOCÊ, POIS O RESTO É INVEJA E FIM.
Já não confio nas aparências, nem em querer agradar os que não entendem o mundo como um eu, subindo escadas cada vez mais sujas, sem nexo, sem rumo ou sem setas que indiquem caminhos.
Me importa muito mais quem me ombreia, me anima a seguir, a tentar sair da casca, como luz, antes que tudo nos seja tomado de volta, sem podermos provar nosso valor pela presença e ações que tanto dedicamos para que o mundo seja melhor, pois as pessoas estão sempre a lhe julgar pelo que deixou de fazer, como se tudo que não se faz fosse propositado, alegando ao ser humano individualmente ser capaz de fazer o quê é possível só em grupo, não entendendo, ou ardilmente querendo que prevaleça a ideia de robótica multifacetada ou tentacular, mesmo num ambiente que pode ser calmo ou agressivo de acordo com cada propósito que se exercita.
É como querer enforcar uma caricatura e não um conteúdo, pois a inveja é que é realmente o objeto do contrapor, do buscar depreciar os feitos, pela falta de competência para fazerem ao menos ao próximo ou similar, pela falta de coragem e compromisso com ideais, que rege o mundo e os grupos sociais, levando ao desespero pela vida que se esvai, a cada punhalada que lhe é imputada, como se sentindo num Senado romano, vivenciando o papel de um Julius Cæsar traído pelos que mais confiava, pois já não precisava provar nada a ninguém, pois seus feitos já seriam suficientes para julgá-lo, como alguém que revolucionou o modus operandi de ser fiel aos compromissos assumidos, buscando virtude e não as trevas, mesmo que a árvore na qual esteja inserido esteja contaminada pelas ervas daninhas da inveja e da busca de um poder efêmero, passageiro e fugaz.
A certeza única é que nada é eterno, nem mesmo o sofrimento que aflige a mente e a alma, traduzidos em flashes de desespero terminal, que só trariam regozijo aos algozes, ou quem sabe carimbariam seus passaportes para a barca que lhes levariam através do tártaro, para as fornalhas de Hades.
Fica o sofrer recorrente diante da tortura mental que se impõem aos puros, os quais se fragilizam pelas ações bestiais dos que não compreenderem a complexidade da alma humana, e que nos fazem escravos do bem ou do mal que desejamos aos nossos semelhantes, ou a tudo que Deus nos propiciou e sempre continua a nos ofertar, para que, pelo livre arbítrio, tenhamos o momento primordial de buscarmos a luz que nos trará não a imortalidade da carne, mas a eternidade da vida, seja em qual plano dimensional o nosso agir nos dê o privilégio divino de sermos estrelas ou poeiras cósmicas, mas não deixando de sermos fótons de luz a trazer esperança ao que se formará da condensação de energia, que cria, transforma e recria pela eternidade, a tudo que os desígnios do mistério se faz maior.
Ainda vale a pena ser um mártir anônimo, salvando seu povo, do que o cetro de um rei que não vive no respeito de seus súditos, vivendo intensamente o amor pelo que faz, mesmo que lhe custe a vida, do que o regozijo de tripudiar da pureza de seus comandados, fingindo ser aquilo que é máscara e não sua verdadeira face identitária e de caráter.
Publicado no Facebook em 11/11/2018