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Prosas de Braga
Vivências e sonhos de um poeta e eterno aprendiz!
Textos
COMO EXTERNAR SENTIMENTOS E ANGÚSTIAS SEM SE SUJEITAR AO CADAFALSO!

COMO EXTERNAR SENTIMENTOS E ANGÚSTIAS SEM SE SUJEITAR AO CADAFALSO!
 
Nascer no limiar de um mundo de contrastes, onde o que hoje é realidade, ontem era desespero, como a enfrentar um vespeiro sem um lago pra se jogar, já que o amoníaco não iria encontrar.

Como sair de um útero carcomido pelo tempo e extremo uso, sem ao menos se perceber um futuro, que não fosse orar e prometer carregar o fardo que nem mesmo Prometeu quis fazê-lo de bom grado, mas por ser acorrentado ao sabor de quem representa o destino.

E era apenas um menino, que se dependesse da esterilização e vasectomia chinesa ou dos pobres brasileiros, sob a ordem da caserna, não viveria. Não seria o se inconformar com o porvir, ou o será, que querem imputar aos sujeitos à evolução das espécies, em que só devem prevalecer os mais fortes ou mais sábios, que possam se camuflar e não serem servidos na bandeja dos que não têm compaixão divina pela vida que nos é doada - ou seria emprestada? - para podermos aprender a evoluir espiritualmente, já que o eterno individual está no âmago da alma, deixando o evoluir carnal ao sabor do tempo de eternidade, que enfrentará o rebuliço dos repentes que se conspiram no Universo, sob o pudor do criador que não se mostra, mas nos inebria e insufla de magia pela vida, que tem o livre arbítrio como destino, até certo limite das nossas vaidades, que podem ser postas à prova quando a natureza galática se manifesta, seja para o bem ou para o mal.

E é por isso que a vida não se apresenta com etiquetas, pois nem toda mesa bem posta e obediente ao rigor clássico da finesse, caberá o sabor extraordinário que pode advir de uma casinha de chaminé, esculpida no sopé de uma montanha, numa panela de pedra ou de barro, lenha seca a aquecer, temperada com amor e a fome, que a pobreza pode às vezes nos impor, mas que se concretiza na mistura ideal do que a natureza do local proporciona ao faminto animal que somos nós, quando nos vemos em privações ou provações, que sejam marcos únicos de uma oportunidade que não pode ser relegada.

Por tudo isso, é que mesmo sob o ataque de raios e explosões estelares, ainda pode ressurgir das cinzas um produto reciclado, chamado e aclamado como ser ímpar e humano, de um Brasil que se fez como o produto de um parto demorado, e arriscando tudo de bom a ofertar, pois pariu-se aqui tudo de maravilhoso que pode haver e haverá para o mundo celebrar, sem cobranças de vaidades, de ódio gratuito por não entendermos que é na diversidade que Deus se realiza como Criador, pois a tarefa de criar robôs ele deixou para nós, por que é fácil, mas criar um Universo sincrônico e com almas de perfil e identidade únicos, que por ventura se completam, só ao Criador de todo o Céu é permitido, pois só Ele tem a reposta de todos os porquês e para o mistério da vida.
 
E esse melindrar entre os sentimentos e as angustias é que nos faz responsáveis por escolhermos o cadafalso da forca ou a liberdade estradeira sem um laço no pescoço, nos possibilitando sermos vencedores das dores e depressões que por acaso se apresentem a nós, sem que as percebamos, como na miragem dos desertos, solidões ou areias movediças e labirintos sem fim.


Publicado no Facebook em 02/11/2018
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 05/04/2020
Alterado em 05/04/2020
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