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Prosas de Braga
Vivências e sonhos de um poeta e eterno aprendiz!
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COMO BRILHA UM DIAMANTE, MESMO QUE ESTEJA NAS NEGRAS AREIAS DAS MARGENS DO ADRIÁTICO!

COMO BRILHA UM DIAMANTE, MESMO QUE ESTEJA NAS NEGRAS AREIAS DAS MARGENS DO ADRIÁTICO!
(Homenagem a Adriana Braga Costa Bittencourt, pelo transcurso do seu 42º ciclo de vida em torno do nosso astro Rei, o Sol, em 28/09/2018)
 
Ser Adriana, é como ser realmente filha de "Moreno", pois clareia até às escuras areias de Adria, no seu berço Adriático, que serviu de lembrança a um grande imperador romano.

E esse clarear, não se restringe à cor da pele sedosa, mas ao encanto da raridade dos diamantes, que se forjam do extremo carbono, inoculado no profundo âmago da terra, mas que afloram luzidios para encantar os demais metais comuns, pois são a perfeição de um cristal, onde se destaca simbolicamente a preciosidade do ser.

Por isso foi a última, pois precisava de mais tempo para ser achada e lapidada, e só então fazer-se o complemento do colar de jóias que vieram brotar de uma origem de encantados e especiais descendentes lusitanos, e por que não dizer ibéricos, que romperam Gibraltar, para aportar e se rechear da mistura que vem dos segredos escuros, de areias indígenas e africanas, no seu esplendor.

Antes era filha e neta, de Camila e das saudosas Astéria e Adélia, mas hoje também é mãe e guia, pois exerce a maestria do ensinar. Mesmo em tempos tão incertos, onde nos inquietamos sobre o futuro da humanidade e da parte que mais nos cabe, que é esse esplendido solo brasileiro, mais forte fica a responsabilidade de uma libriana poderosa, que brilha mais do que a terra de JK, pois vem ganhando seu espaço com galhardia, aos poucos se achegando, demonstrando que afeto se constrói, se conquista e se molda como a talha vem do molde do barro e as pedras que ornam as pulseiras, colares, pingentes são lustradas e especialmente preparadas para realçar a realeza dos que são já esplendores, pela aura que transmite e envolve os ambientes, como a névoa que recobre os lagos e as ravinas nas madrugadas das noites que se recolhem, orvalhando o amanhecer com gotas preciosas de água e de saudação à terra que se molha ao clarão do Sol.

E é assim que o Universo conspira, sem alardes, pois o tempo é o infinito, reunido nos mistérios sobre o que nos aguardará, já que "Ele", tão somente sabe o que foi, o que é e o que será, mesmo sob toda e qualquer interpretação que queiramos dar ao nosso viver, onde mesmo no nosso livre arbítrio, somos apenas essas decantadas pérolas a servirem de adorno, como ingredientes de um bolo que na festa haverá.

E é por isso que existem as cerejas, as ameixas ou até o fruto das oliveiras para serem postas como centro do que queremos degustar, que é a vida de amor, de carinho e louvor, pelo existenciar. Sendo o brilho deslumbrante, de sua Bia e sua Anna, com seu Kalu, a aconchegar, como um cisne adorna não só o lago, mas seu ninho encantado, pelas pérolas que neles há, você é a Adriana, única e cada vez mais bacana para se apreciar. No seu papel de diamante, mesmo em praias tão distantes, do Adriático ou do Atlântico, será sempre o luzidio sangue lusitano e latino, bem misturado, bem baiano, pelo encontro de índios e africanos, neste mundo a reinar.

Publicada no Facebook em 02/10/2018
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 05/04/2020
Alterado em 05/04/2020
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