× Capa Meu Diário Textos Áudios E-books Fotos Perfil Livros à Venda Prêmios Livro de Visitas Contato Links
Prosas de Braga
Vivências e sonhos de um poeta e eterno aprendiz!
Textos
A COPAÍBA É UMA PROVA DE QUE O ABORÍGENE BRASILEIRO NÃO É INDOLENTE

A COPAÍBA É UMA PROVA DE QUE O ABORÍGENE BRASILEIRO NÃO É INDOLENTE
Uma das mais eficientes provas vivas do quão importante foi o trabalho farmacopeico indígena para a evolução da medicina tanto fitoterápica como alopática é o uso do óleo extraído da copaíba com fins anti-inflamatórios, senão outras tantas utilidades.

Isso contrasta com declarações de um militar, de origem indígena, mas formação filosófica Ariana, o que deturpa o seu próprio senso de pertença a uma etnia, pelo simples fato de estar atrelado a uma corporação que prima pelo desprezo aos grupos sociais minoritários e não detentores de poder ou riqueza financeira, tomando como paixão a servidão e a reverência aos poderes constituídos não só pela democracia, mas também sob os demais tipos de governos, sejam monárquicos, tirânicos, ditatoriais ou até parlamentares. Tudo menos o respeito às populações que tendam a governos anárquicos ou livres de autoridade.

Do mesmo jeito que temos o exemplo farmacopeico, podemos lembrar que foram o modo nômade das tribos indígenas brasileiros que serviram de base para os atuais traçados rodoviários nacionais, já que foram das trilhas abertas nas florestas, sertões e cerrados que mostraram os caminhos ideais a serem hoje usados pela malha viária das rodovias e estradas nacionais.

O historiador Bueno, de modo bem divertido, já nos alertava quanto à utilidade dos mourões, bem como a solidez que dão as cercas, que nada falam mas apenas cumprem seu papel de sustentação das cercas que separam ou delimitação territórios e propriedades.

Mas o mesmo brilhante Professor Bueno também chama a atenção para um costume nacional que mudou o jeito de ser dos europeus que aqui aportaram, pois os indígenas eram adeptos dos banhos diários e de uma higiene prodigiosa, ao contrário dos colonizadores, advindos de regiões mais frias, que tinham o péssimo hábito de só tomarem banhos sazonalmente, e que ao habitarem zonas tropicais não sobreviveriam sem se adaptarem ao modo de vida tupiniquim, inclusive no que tange aos hábitos alimentares, que também foram também aprimorados, com a inclusão da culinária nativa, que foi desenvolvida e aprimorada por mais de 10 mil anos de adaptação dos povos que migraram da Ásia para as Américas pelo estreito de Bering, que não fora tão estreito na última era glacial.

Por isso, devemos deixar de sermos pessoas más e preconceituosas, mesmo porquê temos pelo menos 70% de DNA advindo desses ancestrais.

Sejamos como o exemplo de Cristo e outros iluminados por Deus, que buscavam a qualidade do ser humano na sua base de caráter e não na prepotência ou vaidade dos que se arvoram de serem os melhores, apenas por deterem um poder momentâneo ou institucionalizado com base em regras, vaidades e ambições humanas e não divinas. Olhemos o exemplo dos povos ancestrais e primordiais na formação das civilizações humanas, que respeitavam a hierarquia dos velhos e sábios, o que contrasta com a modernidade dos que só admiram o poder pela força, o que não é sinônimo de virtuosidade ou verdadeira prova de evolução da nossa inteligência e busca de sobrevivência para a nossa espécie, que demanda atitudes bem mais coerentes e equilibradas, reconhecendo que é através da diversidade que o mundo se mantém e evolui proativamente.


Publicada no Facebook em 24/08/2018
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 05/04/2020
Alterado em 05/04/2020
Comentários