MATURIDADE E REALEZA MARCAM A SOLIDÃO DA ALMA, MAS FORMAM O SER PARA O CONVÍVIO
MATURIDADE E REALEZA MARCAM A SOLIDÃO DA ALMA, MAS FORMAM O SER PARA O CONVÍVIO
É incrível o que as fotos revelam, quando as olhamos com o pretexto de auscultar o que se mostra por trás da mascara facial que buscamos sempre expor.
Mas também podemos inferir o que almejamos para nós. Quais são nossos desejos mais ligados ao nosso caráter ou formação identitária? Pois somos corpo e alma em interação constante, onde a linha tênue que nos costura as partes, muita das vezes nos permite dizer que misturamos tudo.
Um olhar pode ter muitas respostas, desde o que sentimos ao que queremos que os outros sintam. Mas o tempo, no seu saber, de quem forma e transforma a tudo, nos faz evoluir sempre, seja para o bem ou para o mal. Por isso, eventualmente colhemos resultados bons ou maus, de acordo com o que plantamos e praticamos, vendo o funil escorrer a seiva ou o néctar daquilo que buscamos agricultar em nossas almas, nossas vidas e nossas esperanças ou porquês do existir.
Nós nascemos sem esses nortes, nem com as outras setas direcionais ativas, mas de acordo com o que vamos experienciando e nos formando culturalmente, nós podemos dizer que o nosso imã bussolar vai começando a se energizar, indicando o seu vetor para aquilo que vamos ganhando gosto e amor, admiração e vontade, ou apenas para aquilo que nos garanta sobreviver, com o aflorar dos nossos instintos mais básicos.
E assim são os tempos. Uns nascem antes, outros depois. Uns casam antes e outros se agregam depois. Mas podemos dizer que o tempo comunga seus dias em lógicas perfeitas na consequência do que praticamos. Nossos desejos, à medida em que nos focamos e energizamos com capacitação e obstinação, serão alcançados, mesmo que não o sejam rigorosamente perfeitos aos nossos sonhos, mas com certeza ideais ao que deve ocorrer, com o que dispomos em ferramentas, matéria prima, energia e técnica para empreendermos.
Para reinar, precisamos vencer nossos semblantes de tristeza, de insegurança ou de revolta, pois o que se foi não tem volta, mas nos caleja para deixar nosso couro curtido e pronto, de onde enfrentaremos o destino com semblante ereto e esperançoso de que os frutos que plantamos, adubamos e regamos, mas sobretudo cuidamos do florescer, do bilrar e do colher, serão os ideais para a nossa vida.
E isso é o que desejamos aos nossos familiares que pudemos ver nascer e crescer. Que sejam felizes e nos façam felizes também por nos orgulharmos de poder participar de sua formação espiritual e intelectual para que assim possa brilhar entre as estrelas do infinito e também do nosso finito mundo.
E entre as notas musicais, a primeira é Fá. Quem não se restringe ao básico, pelo menos é mais que um, o que dá direito ao título de Bi. Mas não poderia faltar o que são marcos temporais para a vida que é o Ano. E agora, imaginem tudo isso junto, com acordes musicais em campeonatos que se vencem a todo ano, se fazendo ora presente, num singelo Fabiano!
Homenagem ao sobrinho Fabiano e publicada no Facebook no dia 30/06/2018