13 DE MAIO: NESSE 2018, ATÉ ZAGALLO TRAZ SORTE PARA ÀS MÃES.
13 DE MAIO: NESSE 2018, ATÉ ZAGALLO TRAZ SORTE PARA ÀS MÃES.
Ufa, esse 13 de maio não é sexta-feira! Não que as sextas-feiras devam ser desmerecidas, até porquê ela é representativa para muitos credos e é o abre alas para os finais de semana em toda cultura ocidental, mas estamos fazendo uma alusão a um momento diferente, onde apenas brincamos com as neuroses que afligem algumas pessoas.
Mas para não passar sem as curiosidades, em 2018, vamos lembrar que embora não seja o divertido dia do azar, o maio se torna Mário, de São Jorge, a uivar como um Lobo, que não ataca, pois ele é técnico e de bom horário, a cantar como um galo, sendo Zagallo a nos presentear com todas as copas, para alegria do povo.
E o Mário Jorge Lobo Zagallo, sempre se dirigia ao treze como seu número de sorte. E não é que temos sorte realmente, pois também podemos no treze comemorar o nosso grande troféu, que também é cálice e também é mãe. É a nossa mãe, que é um emblema, o qual guardamos na melhor estante, que é o amago dos nossos corações.
E nesse emblemático mês de maio, que se inicia homenageando o trabalho, mas também é o atalho pras festas juninas que vão chegar, pois sabemos da fartura culinária que nos aguarda, como a fertilidade de todas as mães, convertidas em nascedouro de nossas vidas e esperanças, pois no colo delas é que brotam nossos sonhos e confiança, sendo elas como fortalezas que nos armam pras batalhas da vida que estaremos a enfrentar.
E elas enfrentam a tudo de peito aberto, não só para o rebento, pois mesmos após a juventude e o enfrentamento da vida adulta, nós seremos eternas crianças, que quando quisermos amor e acalanto, retornamos mesmo aos prantos, para em seus colos e seios nos derretermos. Sabedores de que um afago, carinhoso e maternal será sempre sem igual, para nos robustecer.
Assim, declaro a todos os que nasceram e que conosco ainda estão, o quão é importante não perdermos essa sintonia umbilical e majestosa que nos faz capazes de criar, inventar, aprimorar, estudar, conhecer e reconhecer o tudo que há, pois as mães humanas, como a mãe terra, desabrocham a vida de suas entranhas, numa similaridade com as árvores e arbustos, que se lançam aos céus à procura da luz, advindos das sementes que germinaram no interior do solo fértil, mas sempre têm as raízes mantendo o contato, o equilíbrio e a nutrição necessária para todos alimentar.
Mãe é como essa árvore enraizada. Frondosa, de copa robusta e galhos fortes, cada uma delas tem seus jeitos para a todos agradar, seja por sombras, que abrandam o calor do sol, ou por deixar que surjam os ninhos, brotem as flores e frutos. E a mãe também tem sua sina. Ela também tem algo a oferecer, mas não de modo estático e dependente de outros atores ou fenômenos naturais, e sim levado ao encontro, como quando ela acolhe a um filho em perigo, abraçando-o e salvando-o, ou sai em busca do sustento, sem esperar cair dos céus, como o maná no deserto.
Essa mãe, que é também pai e mistério no mundo, para a sobrevivência da espécie humana, já que nos primeiros anos de vida só conseguimos sobreviver graças ao suporte dos nossos pais, está aí a se doar a todos os filhos e esposos, mas anseia por muito mais. Principalmente, o reconhecimento da sua importância na comunidade, formadora inata de opinião e rainha, com certeza.
Esse é mais um caso em que um galo cantou às quatro da manhã, para acordar Maria Bonita, enquanto o chip do celular vibrou o futuro, que a partir desse presente, teremos o tempo necessário para aprender a valorar nossas queridas mães, sem motivos ou razões, mas com afeto sincero e cardíaco, num verdadeiro abraço de amor. Que saibamos usar esse tempo, o qual não nos foi dado com eternidade, e sim para a eternidade!
Publicado no Facebook em 12/05/2018
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 04/04/2020