MISTURANDO TOURO, BUCÉFALO E DRAGÕES, ONDE JORGE DO RIO SAÚDA UM NOBRE BRETÃO.
MISTURANDO TOURO, BUCÉFALO E DRAGÕES, ONDE JORGE DO RIO SAÚDA UM NOBRE BRETÃO.
Quem nasce sob as graças astrais de touro, sabe que a humanidade caminhou por muitos milênios sobre o dorso dos parceiros ruminantes, só ampliando com mais agilidade seu desbravar das longínquas paragens, quando domou e ganhou a amizade dos cavalos de guerra, verdadeiros bucéfalos magnos, que elevam o homem, nos seus perfis mais divinos, aos céus de Hermes, mas criados a partir da terra pelo tridente de Poseidon, como a emblemar a lança de São Jorge enfrentando o dragão.
E até esse dragão, que surge lendário, representando males diabólicos, carece da dualidade de também representar o poder mais magnífico, pautado na sabedoria celeste, que os chineses e tantos outros povos longevos admiram e temem.
E é nesse dia, 23 de abril, onde Jorge é padroeiro, de cariocas e ingleses, que nasce um herdeiro do trono e se enterram imortais acadêmicos, mas também se enaltece o sincrético Òrisà Ògún, Rei de Irê, no berço da vida humana, em África.
São emoções diversas, que resplandecem culturas, democracia e reinado, mas sobretudo nos lembra do celebrar da vida, na paz ou na guerra, de lanças, combates e a forja, que deu endereço para buscar entregar as cartas e pergaminhos da história do homem, de encontro aos destinatários das almas, nas dimensões estelares e de vida, sobre a cela do bucéfalo de Jorge, mesmo num pelo negro luzídio ou branco alvíssimo, que enfrenta as mazelas das serpentes, ou enaltece a sabedoria divina sobre as asas magníficas dos dragões estelares e imortais.
E assim interagem, África, América e Europa, em alturas astrais que se mostram na beleza do Quilimanjaro, Corcovado e Big Ben, com nuvens eternas, Cristo Redentor e relógio pontuais da vida corrida, onde vivem e morrem os que nascem de fato.
Saudações ao herdeiro do trono inglês, ao São Jorge padroeiro, da Grã Bretanha e também do Rio de Janeiro. Saravá Ogum para o bem! Que Santos e Orixás não se esqueçam também dos baianos, símbolos do iniciar brasileiro, e de todos os outros mortais , que almejam a salvação de suas almas e a paz, amparados pela interseção junto ao Deus Universal!
Publicado no Facebook em 23/04/2018
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 04/04/2020