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Prosas de Braga
Vivências e sonhos de um poeta e eterno aprendiz!
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ESTRATÉGIAS DE HITLER QUE AINDA MARCAM A NOÇÃO DE FASCÍNIO DO OCULTO - OUTUBRO JÁ VEM.
ESTRATÉGIAS DE HITLER QUE AINDA MARCAM A NOÇÃO DE FASCÍNIO DO OCULTO - OUTUBRO JÁ VEM.

Quando os nazistas ainda se organizavam na busca de chegarem ao poder na Alemanha do pós 1ª Grande Guerra e após o crack da Bolsa de New York, Adolf Hitler, o grande estrategista daquele espaço politico conturbado em que viviam os alemães, que padeciam do desastre daquela última e temerária guerra, buscou numa técnica bastante simples e audaciosa, para assegurar que seu partido nazista se fortalecesse e ganhasse projeção no ideário popular.

Ele simplesmente se infiltrou nas salas de cinema da época e manipulou as fitas que eram exibidas nos filmes e comédias em preto e branco. E, para sequência de fotos que compõem a imagem em movimento há um certo quantitativo para que nós possamos perceber o desenrolar de uma cena. Assim, utilizando uma técnica de percepção e registro na memória, sem afetar momentaneamente qualquer sensação diferente na ação, ele inoculava uma foto com o símbolo nazista da suástica.

Então, depois de cada sessão cinematográfica, ao perceber a saída do público presente, ele, juntamente com seus seguidores, faziam questionamentos a todos espectadores, sobre a suástica e se já a conheciam ou se sabiam algo sobre ela.

Nesse caso, como a mente, de modo extremamente sutil, já havia registrado pela captação visual a imagem, que lhes fora mostrada em flashes, várias vezes durante o evento do qual tinham participado logo antes, rapidamente respondiam que já o conheciam, mas não se lembravam de onde exatamente esse conhecimento provinha.

E era nesse momento de descuido do entrevistado que eles se aproveitavam para fazer a propaganda do partido e da filosofia nacionalista nazista, enaltecendo o sentimento de patriotismo e xenofobia que veio a ser o norte do estilo hitlerista de governar.

Essas marcas ocultas, que tanto fascinaram o povo alemão é um grande risco do qual padece os seres humanos e suas nações, desde todo o sempre e principalmente nos atuais dias, onde as "Fake News" atacam a todo momento a idealização do real, distorcendo as opiniões de muita gente, que se fascinam por tudo que facilmente lhe chega, em mensagens ou vídeos, sem ao menos buscar os filtros necessários para que não sejamos envenenados fortuitamente, como se tivéssemos que atravessar cotidianamente um serpentário sem telas protetoras para vivermos e convivermos socialmente.

No Brasil de hoje, como grande exemplo, enfrentamos esses bombardeios de fakes, aliados ao demérito de termos convivido com uma formação escolar e acadêmica, familiar e religiosa totalmente absorta aos riscos de não darmos uma boa formação filosófica e sociológica aos nossos cidadãos. Atrelados ao fato de que criamos leis e normas de convívio social, as quais se juntaram ao novo perfil sócio econômico da modernidade globalizante, que impulsionou a necessidade de todos na família trabalharem para o sustento do grupo, principalmente os casais, tornando muito pueril as relações com os filhos, não os acompanhando em fases importantes da formação do caráter e da simbolização dos eventos sociais, no desenvolver dos gostos alimentares ou das experienciações do lazer e do convívio social nas escolas e nas comunidades.

É nessa tônica que encontramos pais e filhos que declaram não se conhecerem realmente, como se vivessem em redomas para o núcleo familiar, ao contrário das relações sociais, as quais passaram a não terem rumo prévio ou desconfianças quaisquer, que sirvam como protetores e que tornem os jovens e até os mais avançados de idade, capazes de discernir por quais canais as águas dos deltas e cursos dos seus rios os levarão ao oceano primordial do bem viver.

Podemos ver no atual momento político brasileiro, o escárnio com que os políticos se relacionam, onde sujos falam mau dos rotos, com verdadeiras falácias sendo decantadas a todo momento como se fossem a mais pura das verdades. Conflitos de exemplos de vida, nem sempre adequados, a serem elevados ao púlpito dos possíveis salvadores da pátria.

Como diriam alguns filósofos tupiniquins, o remédio para a democracia é a busca por aperfeiçoá-la, ao contrário do que muitos pensam, que seria regredirmos à barbárie dos tempos ditatoriais, pelo simples fato de que os viventes daquela época não tinham acesso à informação ou à constatação dos atos abjetos que eram praticados com a maior e mais tresloucada naturalidade, por tudo ser censurado e não termos os avanços dos meios de comunicação e tecnologia atuais, que gravam, filmam e testemunham tudo, como no dizer inglês "on time", sem demora alguma.

Hoje realmente podemos dizer que nada fica escondido para sempre, mas podemos acelerar essa definição para que nada fica oculto por mais de um minuto. Pois são tantos os meios de se buscar saber o que realmente acontece e de podermos decidir com imparcialidade o que é bom e nos é caro, do que nos faz mal e provém de armadilhas, como se deparássemos com sites de internet virais, que temos que buscar escapar das cumbucas, para que nelas não caiamos, como se nos jogassem em buracos negros dos quasares celestes, dos quais não se sabem as consequências.

E brevemente, pois outubro já vem, teremos que conviver com a necessidade de escolhermos, seja com candidatos de índole boa ou ruim, com monarquistas, democratas, socialistas, comunistas ou até protótipos de tirania bestial, que tenta jogar todos contra todos, desprezando os inúmeros perfis sociais, étnicos, religiosos e políticos que o povo brasileiro tenha, nos empurrando goela abaixo as suas propagandas distorcidas dos seus reais interesses, que muitas das vezes não comungam com a necessidade da maioria da população, que tanto clama por moradia, alimento, saúde, segurança e logística de transporte, para que possam ter dignidade no viver, para que possam laborar e criar soluções para seus mais diversos problemas familiares e sociais, e para terem o direito de amar, extirpando desse busca oculta pelo ódio, que nos inoculam como venenos travestidos de remédios, e que nos fazem apenas nos tornarmos fantasmas de gladiadores, que no final de suas contendas, só lhes sobram mesmo é a morte, sem direito à felicidade que todos deveríamos almejar.

Afinal, capim é alimento para o gado e não para nós, seres humanos e onívoros, capazes de sobrevivermos, se assim o quisermos, em qualquer lugar do planeta, quiçá no Brasil de tantas belezas e potenciais a se degustar, com comida de gente, que sente e padece, e tanto carece do respeitos entre seus semelhantes.

Que sejamos cada vez mais Brasil, mas sem espadas, guilhotinas ou carmas, mas com labor e justiça, com empenho de todos, para deslanchar o sonho nacional, do progresso em que todos compartilhemos, além da atual corte real que espolia a Nação. Que Deus dê luz e tempera para escolhermos o mais adequado para nos liderar nessa procura e nesse necessário chegar da travessia dos desertos que nos impuseram até hoje.

Publicado no Facebook em 21/04/2018
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 04/04/2020
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