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Prosas de Braga
Vivências e sonhos de um poeta e eterno aprendiz!
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ARDUAMENTE CLAMEMOS PELO BRASIL QUE QUEREMOS
ARDUAMENTE CLAMEMOS PELO BRASIL QUE QUEREMOS

Apesar do apelo midiático e promocional para certa emissora de TV, o povo brasileiro se manifesta, mesmo que sejam breves 15 segundos de clamor. Clamor por tudo que nos falta ou que pode ser idealizado, pelos que querem um futuro mais alvissareiro, declamando a nostalgia dos tempos de outrora ou se indignando pelos tempos atuais, sem ao menos ter plena convicção ou confiança no que virá de agora em diante.

São guerras diárias, ocultas no seio de nossa sociedade, sob o manto corriqueiro das paginas policiais e políticas, que já tornam banais todas as fatalidades que nos atingem. São milhares de mortos e milhares de acidentes automobilísticos.
São verdadeiras tragédias no nosso dia a dia, que clamar por justiça já não é suficiente para amparar os desesperados, para salvar as Marielles, os Andersons, Os Teoris e tantos mais.

Há os que também sangraram quase que em vão, como os muitos policiais que perecem todos os dias na busca em nos salvaguardar desse nefasto período, ou também os que sobrevivem nesses nossos vietnãs e sírias, que deixam as almas dos sobreviventes em escombros, como se as nuvens de Hiroshima nos cobrissem com a rosa atômica que tantos levou.

Mas resta a esperança do reconstruir, já que tudo no mundo tem seus ciclos.

Está a chegar o momento de exercermos nossas opções e nossos sonhos, na angústia de que realmente ganhemos em qualidade do trato público e privado, onde todos se irmanem para expurgar o pus e a salmoura fétida das tramoias e ardis que trouxeram tanta desesperança a todos compatriotas.

Só depende de nós, para tornar real esse momento em que possamos recobrar o direito de ir e vir, de buscar tornar reais as nossas utopias e os nossos melhores devaneios, de poder sentar à porta de nossas casas, confraternizar com nossos vizinhos, os quais serão parceiros e amigos, e não mais apenas números populacionais nas nossas selvas de pedra.

Publicado no Facebook em 14/04/2018
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 04/04/2020
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