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Prosas de Braga
Vivências e sonhos de um poeta e eterno aprendiz!
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AGIMOS COMO APRENDEMOS

AGIMOS COMO APRENDEMOS

 

Fui viver numa outra paróquia,

Pois aqui já não tinha emprego,

E o trabalho que temos na roça,

Não sustenta e não dá sossego.

 

Quem trabalha não ganha dinheiro,

Mas enriquece quem for o patrão,

Pois o suor não diz ser janeiro,

Mas detém seu cansaço e emoção.

 

Nascer rico ou em berço de ouro,

Só me lembram debates na ágora,

Pois quem tem a coroa e os louros,

Talvez saiba usar da mandrágora.

 

Não adianta ter cobrança da fé,

Se ninguém partilhar seu amor,

Como o gosto por chá ou café,

Não dirá se é frio ou calor.

 

Todos nós temos mesmas origens,

Sendo a espécie que pede cuidado,

Até mesmo quando a mãe é virgem,

Com um arcanjo estando ao lado.

 

Nós só agimos como aprendemos,

Pois o ódio e furor são feitiços,

Não estando na casa ao nascermos,

E, por isso, nao queira os vícios.

 

Não prescinda do amor que abraça,

Pois o apelo que mata é psicopatia,

De quem proclama ser bom na praça,

Mas, na real, vive uma fantasia.

 

Seja claro, até quando desespera,

Pregue a paz, porque ela edifica,

E diga ao vizinho o que espera,

Se Deus nos diz: - Não complica!

Enviado por Poeta Braga Costa em 21/10/2024
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