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Prosas de Braga
Vivências e sonhos de um poeta e eterno aprendiz!
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A MENTIRA QUE MATA

A MENTIRA QUE MATA

 

É horrível a mentira que mata,

Pois a mentira é salmoura no lixo,

E quem mente tem a mente barata,

Que se esgueira qual malta e bicho.

 

Nós sofremos com políticos leigos,

Que não sabem o que seja política,

Pois nem sabem que polis é grego,

E os sábios lhes fazem a crítica.

 

Se o povo não for alertado,

Vem o lobo político e furta,

Furta tudo, de ouro ao gado,

Pois no agro é tudo biruta.

 

Só o vento lhes usa na rota,

Donde vão o adubo e a chuva,

Mas o agro só usa a marmota,

Pois nem comem da própria uva.

 

Para os bestas impõem venenos,

E pra si querem algo orgânico,

Sugam tudo, mesmo sem drenos,

Pois engolem almas em pânico.

 

Loucos usam bombas e agrotóxicos,

Gás pimenta com o agente laranja,

Secam o mundo comum e o exótico,

Sem ter pena, pois somos a granja.

 

Tem político que passa a boiada,

Sem saber que tipo de vaca ele é,

Nem qual futuro que lhes aguarda,

Pois o mundo não tem pena, nem fé.

 

Certas pessoas crêem e não sabem,

Qual razão para crer sem preparo,

Se na caverna Platão diz que ardem,

Sem saber que o mundo é mais caro.

 

E assim criam deuses com ritos,

Com as bíblias que dizem sagradas,

Só não sabem que os meteoritos,

Também podem cair sobre as casas.

 

Também desconhecem esse planeta,

Pois nem sabem onde é a seção,

Quando elegem quem é da mutreta,

Que lhes põem com pires na mão.

Enviado por Poeta Braga Costa em 12/05/2024
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